sábado, 1 de fevereiro de 2014

SEQUÊNCIA DIDÁTICA





 


TEXTO: “MINHA FAMÍLIA É COLORIDA”

Descrição: Minha Família é Colorida - Georgina da Costa Martins (8598457906)

(Georgina da Costa)

O Ângelo é um menino que gosta muito de pensar nas coisas da vida, e, um dia, depois de observar toda a sua família falou:

            - Mãe, o meu cabelo não “vua”, o da minha avó Marli “vua”, o seu “vua”, o do Camilo “vua” um pouco, e o do meu pai, não. Sabe por quê?  Meu pai passou cola no meu cabelo e no dele também.

            A mãe do Ângelo, que não estava entendendo nada daquela história de cabelo que voava e que não voava, olhou para ele e disse:

            - Não é “vua” que se fala, é “voa”!

            Antes de responder, a mãe mostrou ao Ângelo um retrato.

            - Meu filho, você está vendo esta foto? É da sua bisavó, a avó de seu pai; ela já morreu. Você é muito parecido com ela, por isso é que você é bem moreno.

            Então o Ângelo resolveu fazer outra pergunta:

            - Mãe, a minha bisavó é bisavó do Camilo também?    

            - Claro! Se ela é avó do seu pai, tem que ser bisavó de vocês dois.

            Aí, o Ângelo, com uma cara de quem não estava entendendo nadinha, fez outra pergunta:

            - Então por que a pele do Camilo também não é igualzinha à dela? Por que a pele dele é branca e a minha não é?

            Nessa hora, a mãe do Ângelo percebeu que precisava explicar melhor aquela história.

            - Pra você entender tudo direitinho, vou lhe contar a história da nossa família.

            Há muito tempo, num lugar não muito longe daqui, o pai do pai do pai do Ângelo conheceu a mãe do pai do pai do pai do Ângelo. Mas, naquele tempo, eles ainda não eram nem pai nem mãe de ninguém. Eram apenas uma moça e um rapaz apaixonados.

            Dizem que o pai do pai do pai do Ângelo se apaixonou pela cor da pele da mãe do pai do pai do Ângelo, que era negra como a noite. Dizem, ainda, que ele também se apaixonou pelos olhos dela, que eram pretinhos como duas jabuticabas maduras.

            E, como estavam apaixonados, combinavam em tudo. Então, a mãe do pai do pai do Ângelo, se encantou pelos olhos do pai do pai do Ângelo, que eram azuizinhos como o céu, e também pela sua cor de pele, que era branca como um copo de leite.

            Eles ficaram tão apaixonados um pelo outro que resolveram se casar, porque, aí, poderiam ficar olhando para os olhos um do outro todas as horas que desejassem.

            Eles ficavam tão juntinhos que, às vezes, não dava nem para saber quem era um, quem era o outro. Muito menos dava para ver a cor dos olhos deles; nessas horas, eles fechavam os olhos para poder sonhar.

            E, quase todas as vezes em que eles ficavam juntos, os pedacinhos de um se misturavam com os pedacinhos do outro. Essa mistura de pedacinhos deu origem a um monte de menininhos. Um deles é o pai do pai do Ângelo, o avô Agostinho.

            O avô Agostinho foi crescendo, crescendo, crescendo, e, um dia, ele conheceu a avó Marli. Mas naquele tempo eles não eram avós de ninguém. Eram só um casal apaixonado.

            O avô Agostinho diz que se apaixonou pelas tranças da avó Marli, que eram muito compridas, e que ele adorava ficar puxando.

            E a avó Marli conta que se apaixonou pelos cabelos do avô Agostinho, que eram, como os seus, todos enroladinhos. Pareciam os pêlos dos carneirinhos que haviam na fazenda do avô dela.

            Eles ficaram tão apaixonados que resolveram ficar bem juntinhos para sempre, pois o avô Agostinho só queria saber de ficar puxando as tranças da avó Marli, e a avó Marli só queria saber de ficar enrolando os dedos nos cachinhos do avô Agostinho.

            Então, depois de puxa cabelo pra cá, enrola cabelo pra lá, o avô Agostinho e a avó Marli tiveram quatro menininhos: o pai do Ângelo e os tios do Ângelo, que, naquele tempo, não eram pai nem tios de ninguém.

            Essa moça era a filha da avó Célia com o avô Edilson. O avô Edilson que já morreu, era um cearense de olhos verdes. A avó Célia conta que o avô Edilson se apaixonou pela cara dela, que ele achava mais bonita do que a lua. E ela se apaixonou pelos olhos do avô Edilson, verdes como as ondas do mar.

            A avó Célia e o avô Edilson, de tanto que olharam para a cara e para os olhos um do outro, acabaram querendo se casar. Olharam-se tanto, mas tanto, que também misturaram os seus pedacinhos, e dessa mistura toda nasceu a tal moça, a que depois ficou sendo a mãe do Ângelo.

            Dizem que o rapaz, aquele, o mais velho dos quatro filhos do avô Agostinho, que depois ficou sendo o pai do Ângelo, se apaixonou pelos caracóis dos cabelos da filha da avó Célia. É que a filha da avó Célia, a mãe do Ângelo, se apaixonou pelo sorriso dele, que iluminava a cara toda.

            Assim como os outros, eles também decidiram morar na mesma casa, só para poder se olhar o tempo todo. Acontece que eles não foram morar sozinhos, porque a mãe do Ângelo, antes de ser mãe do Ângelo e do Camilo, já tinha o João, que era filho dela com outro pai, e, naquele tempo, não existiam nem Ângelo nem Camilo. O João era assim:

            O pai do Ângelo, a mãe do Ângelo e o João foram morar na mesma casa   E entre o pai do Ângelo e a mãe do Ângelo era um tal de sorrisos para cá e de caracóis para lá  que eles resolveram ter mais dois filhos, o Camilo e o Ângelo. E eles eram assim:

            Então, o tempo foi passando, passando, e,  hoje, a nossa família ficou desse jeito.

            Bem, depois que a mãe do Ângelo acabou de contar essa história, ele fez uma cara de quem estava começando a entender um bocado de coisas. Então olhou para a mãe e falou:

            -  Mãe, então sabe porque o meu cabelo não “vua” e a minha pele é assim dessa cor? É porque a nossa família é toda colorida, e eu acho que ela é muito bonita, igualzinha à minha caixa de lápis de cor. 


TEMA:

·        DIFERENÇA RACIAL

OBJETIVOS:

·        REFLETIR SOBRE SUA IDENTIDADE RACIAL.

·        PERCEBER AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS DE CADA UM.

·        RECONHECER E VALORIZAR SUAS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS (COR DA PELE, CABELO, ALTURA, COR DOS OLHOS...).

·        COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DE RESPEITAR AS DIFERENÇAS.

·        TRABALHAR A PRODUÇÃO DE TEXTOS E A ORALIDADE A PARTIR DE

GÊNEROS TEXTUAIS.


ANO TRABALHADO:

·        3° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

TEMPO ESTIMADO:

·        5 DIAS

RECURSOS:

·        LIVRO “MINHA FAMÍLIA É COLORIDA” DA AUTORA GEORGINA DA COSTA

·        LÁPIS DE ESCREVER

·        FOLHAS DE PAPEL OFÍCIO

·        LÁPIS DE COR

·        CANETINHA

·        MODELOS EM BRANCO DE CERTIDÕES DE NASCIMENTO E IDENTIDADE

·        XEROX DAS CERTIDÕES DE NACIMENTO DOS ALUNOS

·        FOTOS 3X4 DOS ALUNOS

·        MODELOS DIVERSOS DE CONVITES


DESENVOLVIMENTO:

            1ª ETAPA:

·        APRESENTAR O LIVRO, ANTECIPANDO O TEMA QUE SERÁ ABORDADO.

·        LER O LIVRO COM OS ALUNOS, QUE FALA DAS DIFERENÇAS RACIAIS DENTRO DA FAMÍLIA.

·        CONVERSAR COM OS ALUNOS SOBRE O LIVRO LIDO, RELEMBRANDO AS DÚVIDAS DE ÂNGELO A FIM DE PERCEBER SE EXISTE AS MESMAS DÚVIDAS ENTRE OS ALUNOS.

·        PEDIR PARA QUE, EM CASA, COM A AJUDA DE UM ADULTO DA FAMÍLIA, OS ALUNOS MONTEM SUA ÁRVORE GENEALÓGICA.


2ª ETAPA:


·        RELEMBRAR O TEXTO LIDO, TRAZENDO QUESTIONAMENTOS AOS ALUNOS, A FIM DE PERCEBER SE RESTOU ALGUMA DÚVIDA ENTRE ELES.

·        PROMOVER UMA DISCUSSÃO SOBRE A ÁRVORE GENEALÓGICA DOS ALUNOS, IDENTIFICANDO AS DIFERENÇAS EXISTENTES DENTRO DE SUAS FAMÍLIAS, COM QUEM SE PARECEM...

·        DIVIDIR A TURMA EM DUPLAS A FIM DE QUE POSSAM DISCUTIR SUAS IDEIAS E ESCREVAM COMO PENSARAM NO FINAL DA HISTÓRIA. EM SEGUIDA, AS DUPLAS DEVEM TROCAR SUAS PRODUÇÕES ENTRE SI PARA QUE POSSAM COMENTAR AS PRODUÇÕES UMAS DAS OUTRAS.

·        PEDIR QUE OS ALUNOS DESENHEM A FAMÍLIA DE ÂNGELO.


Descrição: http://ts1.mm.bing.net/th?id=H.4531397930124540&w=227&h=139&c=7&rs=1&pid=1.7

3ª ETAPA:

·        SOLICITAR QUE OS ALUNOS MONTEM A ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA DE ÂNGELO.

·        DIVIDIR NOVAMENTE A TURMA EM DUPLAS. PEDIR QUE OS ALUNOS OBSERVEM UNS AOS OUTROS E APONTE AS DIFERENÇAS ENTRE ELES. EM SEGUIDA, QUE ESCREVAM UM TEXTO FALANDO SOBRE ESSAS DIFERENÇAS.

·        PEDIR QUE OS ALUNOS LEIAM SUAS PRODUÇÕES E PROMOVER UMA DISCUSSAO SOBRE ELAS.

·        PEDIR QUE CADA ALUNO DESENHE UM COLEGA DA TURMA. QUANDO TERMINAREM DE DESENHAR, SOLICITAR QUE CADA UM APRESENTE SEU DESENHO DIZENDO AS CARACTERÍSTICAS DO COLEGA DESENHADO A FIM DE QUE OS OUTROS DESCUBRAM DE QUEM SE TRATA. AO FINAL, OS DESENHOS DEVEM SER GUARDADOS, JUNTAMENTE COM OS DESENHOS DO DIA ANTERIOR,  A FIM DE MONTAR UMA EXPOSIÇÃO EM SALA.


4ª ETAPA:


·        TRABALHAR COM A CERTIDÃO DE NASCIMENTO E O DOCUMENTO DE IDENTIDADE, A FIM DE QUE, ALÉM DAS DIFERENÇAS RACIAIS EXISTENTES ENTRE ELES, OS ALUNOS POSSAM SE RECONHECER COMO CIDADÃOS.

·        CONVERSAR COM OS ALUNOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DESSES DOCUMENTOS, EXPLICANDO QUE PARA ESTAREM INSERIDOS EM UMA SOCIEDADE, PRECISAM TER UM DOCUMENTO QUE COMPROVE A SUA EXISTÊNCIA E QUE O NOSSO PRIMEIRO DOCUMENTO É A CERTIDÃO DE NASCIMENTO.

·        SOLICITAR QUE OS ALUNOS IDENTIFIQUEM AS INFORMAÇÕES CONTIDAS EM SUAS CERTIDÕES E TENTEM PREENCHER O MODELO EM BRANCO.


Descrição: certidao


·        DEPOIS DE PREENCHER O MODELO EM BRANCO, EXPLICAR AOS ALUNOS QUE APESAR DA SUA IMPORTÂNCIA, NEM SEMPRE CARREGAMOS ELE E QUE ELE NÃO POSSUI FOTO. POR ISSO, APESAR DE SUA IMPORTÂNCIA, GERALMENTE O DOCUMENTO MAIS UTILIZADO É A CARTEIRA DE IDENTIDADE. EM SEGUIDA, PEDIR QUE ELES FAÇAM SUA IDENTIDADE, PREENCHENDO O MODELO EM BRANCO.



Descrição: identidade

·        DEPOIS QUE OS ALUNOS PREENCHEREM O MODELO EM BRANCO, EXPLICAR QUE ESTA É UMA IDENTIDADE DE BRINCADEIRA, POIS O DOCUMENTO REAL SÓ PODE SER FEITO PELO GOVERNO.


·        APRESENTAR DIVERSOS MODELOS DE CONVITES, EXPLICANDO SEU OBJETIVO, QUANDO É UTILIZADO, SUAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS, O QUE DEVE CONTER.


·        PEDIR QUE OS ALUNOS CONFECCIONEM CONVITES PARA A EXPOSIÇÃO DOS DESENHOS FEITOS POR ELES.


5ª ETAPA:


·        FAZER A EXPOSIÇÃO DOS DESENHOS FEITOS PELOS ALUNOS, ONDE CADA ALUNO DEVERÁ RELATAR PARA OS VISITANTES ALGUMAS CARACTERÍSTICAS SUAS E DO COLEGA QUE ELE DESENHOU, ALÉM DO LIVRO ESTUDADO “MINHA FAMÍLIA É COLORIDA”, APRESENTANDO SUAS DESCOBERTAS DURANTE O ESTUDO E REFORÇANDO PARA OS VISITANTES O RESPEITO A DIVERSIDADE. AO FINAL DA EXPOSIÇÃO, OS ALUNOS DEVEM ESCREVER UM TEXTO CONTANDO COMO FOI A EXPOSIÇÃO E FALANDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO RESPEITO A DIVERSIDADE.


AVALIAÇÃO:


·        PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA LEITURA E DISCUSSÃO DO TEXTO.

·        PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA EXPOSIÇÃO DOS DESENHOS.

·        AVALIAR SE OS ALUNOS CONSEGUEM DISTINGUIR AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS DE CADA UM.

·        AVALIAR A COMPREENSÃO DOS ALUNOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DO RESPEITO AS DIFERENÇAS.

·        AVALIAR O NÍVEL DE DIFICULDADE DOS ALUNOS NA PRODUÇÃO DE TEXTOS.

·        AVALIAR O NÍVEL DE DIFICULDADE DOS ALUNOS EM SE EXPRESSAREM ORALMENTE.





                   TEMA: TRABALHANDO COM LEITURA E ESCRITA

                   ANO TRABALHADO:

                     -   3° ano do Ensino Fundamental
                 
                  TEMPO ESTIMADO:
                    - 5 dias
                
                 OBJETIVOS:
                 - Produzir pequenas frases com sequência lógica;
                 - Completar frases com apoio de figuras;
                 -  Produzir pequenos textos coletivos;
                 - Identificar letras por meio de rótulos;
                - Compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros             textuais; 
                - Reconhecer e identificar os diferentes tipos de correspondências.

                GÊNEROS TEXTUAIS:
               -  Receita, carta, cartaz, gibi

                RECURSOS:
              - Papel pardo;
              - Cola;
              - Rótulos de produtos da vivência do aluno;
              - Lápis de cor  
              - Canetinha;
              - Folhas de papel ofício;
              - Modelos de recita;
              - Gibi

               DESENVOLVIMENTO:
              
               1ª ETAPA: 
  • Conversa informal sobre os diversos rótulos existentes,onde encontramos, seus tipos, cores, tamanhos, tipo de embalagens, os mais utilizados em suas casas;
  • Formar 2 grupos, dar uma folha de papel pardo para cada grupo colar seus rótulos tragos, ao término, apresentar para turma e depois pendurar as duas folhas no quadro para atividades posteriores;
  • Ainda separados em grupos, formar duplas, e numa folha de ofício irão escrever as palavras dos rótulos e ao lado ao que elas se associam, ex: Coca-Cola = refrigerante;
  • Logo após, fazer um joguinho oral de erros e acertos, onde um aluno de um grupo cita o nome no rótulo e outro aluno do outro grupo tem que responder ao que esse nome associa, num tempo de 1 min., o grupo que marcar maior número de pontos, vence;
                                          
  • Aplicação e correção das atividades, em folha de ofício, relacionadas a aula dada para serem respondidas ainda em duplas.



 
               AVALIAÇÃO:
               Será feita mediante participação  nas atividades e exercícios desenvolvidos em sala de aula.


               2ª ETAPA:
  • Aplicar um texto narrativo, "A Pipa e a Flor", fazer leitura silenciosa e depois leitura continuativa com cada aluno, escolhido pelo professor. Fazer comentários sobre o texto respeitando suas opiniões em relação a atitude dos personagens e incentivar para que falem de suas experiências de brincadeiras junto aos colegas;
  • Exercícios copiados do quadro no caderno de atividades para responderem;
  • Correção das atividades junto aos alunos;


  • Ainda no caderno de atividades, pedir para que mudem o final da história de acordo com suas concepções;
  • Desenhar e pintar os personagens do texto dado (a Florzinha e a Pipa), conforme descritos no texto;
  • Retornando a aula sobre rótulos, com o auxílio dos cartazes, expostos, fazer perguntas do tipo: se viram outros tipos de rótulos, se trouxe para mostrar ou adicionar no cartaz, explorar o rótulo; 
  • Ao final da aula, pedir para trazer exemplos de receitas de alimentos para próxima aula.
              
               AVALIAÇÃO:
               Será feita mediante seu desenvolvimento na leitura, participação  nas atividades e exercícios desenvolvidos em sala de aula.
 

              3ª ETAPA:
  • Dado um texto de uma receita de bolo, perguntar se eles já ouviram falar em receita, o que é isso para eles, para que serve, etc... Enquanto vão colando no caderno de atividades;
  • Iniciar a leitura com cada aluno lendo um ingrediente por vez e com intervenção do professor ir expolrando cada ingrediente: sua origem, onde encontramos, quais números aparecem, como podemos medir, etc...;
  • Copiar os exercícios de interpretação do texto, responder e fazer a correção no quadro.
  • Em dupla, fazer comparação com as receitas que trouxeram trocando informações, escolher uma para fazer alterações para que fique idêntica a outra receita, depois apresentar para turma, justificando suas mudanças realizadas no texto;
  • Fazer exposição, na sala de aula, com as recitas escolhidas e as transformadas. 
  • Gravura para leitura interpretativa, para atividade de casa.


 
              AVALIAÇÃO:               
              Será feita mediante participação, suas justificativas na alteração da receita e na leitura. 


              4ª ETAPA:
  •  Em grupos de 4 alunos, produzir uma história em quadrinhos atrvés de   representação de gravuras (tirinhas);






  • Montar uma pecinha rápida,  para os grupos apresentarem sua história.       


             AVALIAÇÃO:  
             Avaliar o nível de desenvolvimento dos alunos na produção dos textos.

 
            5ª ETAPA:
  •  Conversa informal sobre a utilidade de uma carta, sua função do correio, como ela chega em nossa casa, etc...
  • Expor um cartaz no quadro com diferentes tipos de correspondência.
  • Com a orientação do professor de como fazer uma carta, cada aluno irá confeccionar a sua e mandar para um amiguinho da sala de aula.
  • Fazer a dobradura do envelope para colocar a carta.
  • Mostrar como é um envelope para encaminhar a carta nos correios e como preenchê-lo. 



 http://www.youtube.com/watch?v=5O5yooqjiq8 



          AVALIAÇÃO:   
          Mediante sua participação nas atividades







Danielle C. L. M. da Costa
Jussara silene B. Herculano


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Comentário do Vídeo da Magda Soares: Desafios de ensinar em suas múltiplas linguagens.

         Achei o vídeo muito interessante, pois trabalha diversos aspectos da alfabetização, essa fase tão importante na formação do aluno, por ser a base de tudo.
             Os dois pontos que mais me chamaram a atenção foram quando ela fala da importância do trabalho em conjunto da teoria e da prática, que infelizmente esbarra na falta de apoio e interesse dos órgãos competentes que não tem nenhum compromisso com a escola pública e a educação infantil e sobre os diversos métodos de alfabetização.
            Neste segundo ponto, Magda deixa bem claro que não existe uma receita pronta para a alfabetização, o que vale é o professor conhecer os diversos métodos e com comprometimento, avaliar a turma a fim de identificar as dificuldades dos alunos antes de escolher o melhor método para atender as necessidades de todos, uma vez que cada criança tem o seu ritmo de aprendizagem. Além disso, o professor deve dar importância aos saberes que os alunos trazem de seu cotidiano e trabalhar com algo que faça parte de sua realidade.

Danielle C. L. M. da Costa


        
 
Comentário do vídeo Produção de textos na escola


            O texto mostra a importância da produção de textos em sala, bem como a utilização dos diversos gêneros textuais através de um planejamento que permita a criança ter acesso aos seus diversos tipos e a finalidade de cada um.
             A forma da professora trabalhar o texto é muito interessante, pois o fato de permitir que as crianças leiam e avaliem suas produções, servindo como mediadora na colocação de suas ideias motiva e trabalha a coletividade e a criatividade, além de despertar o interesse das crianças pela leitura e pela escrita.

Danielle C. L. M. da Costa

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Análise do Livro Didático - Atividade TAELP-26/11/2013

Livro da Coleção Conhecer e Crescer, Língua Portuguesa.
(PNLD 2010/2011/2012-FNDE)
Autora: Cristiane Buranello (Prof. licenciada em Letras pela UEL(PR) e Pós-graduada em Psicopedagogia pela UNOPAR (PR).
Editora: Escala Educacional
Ilustradores: Júnior, Christ, Hélio e Liberi.
3º ano do Ensino Fundamental


 Análise do Livro Didático - Atividades TAELP - 26/11/2013


            A capa deste livro, não consumível, que encontra-se na sua 2º edição de são Paulo de 2008 é bem apresentável, contendo um degrade de cor azul com vários elementos ilustrativos utilizados pelo aluno no ambiente escolar. As ilustrações atendem ao universo escolar infantil, com cores que as tornam divertidas e traz informações que atendam ao novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
             O livro se divide em 10 unidades, cada uma com diferentes eixos temáticos aos quais podemos descrevê-los em: No mundo das palavras; Se essa rua fosse minha; A família da gente; Nossa escola; P de poesia; Histórias que o povo conta; Bom pra cachorro; Histórias de sempre; Bichos do mato e Vamos comemorar. Nessas unidades, a autora segue o mesmo padrão de apresentação dos conteúdos, trazendo no primeiro momento um texto para leitura e interpretação do mesmo. No segundo momento, são utilizados textos ligados ao tema do texto inicial, ao qual ela nomeia de "Outra Leitura", partindo posteriormente às atividades complementares.
                                                          
            Analisando a obra de Cristiane Buranello, observei  mais profundamente na Unidade 9 - Bichos do Mato que ela apresenta gêneros textuais do tipo: anúncio publicitário de uma revista que abrange temas sobre Ecologia e Desenvolvimento, falando de uma campanha sobre a extinção de animais; texto informativo sobre hábitos do Tamanduá-bandeira e como prática de escrita, a autora sugere a produção de fichas sobre animais; e notícia sobre animais ameaçados de extinção, buscando evidenciar a realidade dos fatos que possibilitam a escrita destes tipos de textos. Demonstra os tipos de animais, extinção de animais, hábitos de vida de animais e seu habitat. Utiliza como atividades de análises, produção de textos a partir de fichas informativas sobre animais, compreensão do texto através de respostas de questionários relacionado ao texto apresentado, decifrar palavras escritas pela metade , pelo professor, até formar uma frase informativa, conversa informativa com a turma sobre o tema abordado no texto, ouvir as ideias de cada um sobre o que entendeu do texto e o que achou de importante e fazer comparações entre os textos aplicados.
 
           Ao analisar o livro "Conhecer e Crescer" Linguá Portuguesa do 3º ano de escolaridade, observei que ele está adequado a proposta curricular de Duque de Caxias, com textos pequenos e vocabulários de fácil entendimento pelas crianças. 
 
            O autor inicia seus temas sempre buscando a utilização dos conhecimentos prévios para fazer antecipações e inferências em relação ao conteúdo do texto, de acordo com a proposta curricular, traz também uma leitura de apoio, valorizando-a como fonte de informação e após utiliza estudo de texto para o enriquecimento da construção da escrita. Seleciona outros textos informativos com dados importantes e ligados a temática que estão sendo abordados na proposta de leitura permitindo a identificação e compreensão dos textos. Busca informações em diferentes portadores textuais como jornais, revistas, enciclopédias, dicionários e outras fontes de pesquisa. 
         Em relação aos conhecimentos conceituais dos eixos temáticos da área da leitura, percebi que a autora estabelece a percepção da temporalidade entre os fatos apresentados em um texto.  O livro também possui gravuras bem nítidas e coloridas.  




terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Oficina Lei 10.639/03

 
                A oficina referente a Lei 10.639/03 abordou as possibilidades de trabalhar a questão racial em sala de aula com o objetivo de reconhecer a importância da história da cultura africana e afro brasileira no currículo escolar, e auxiliar na construção da identidade étnica dos alunos.
                O tema foi trabalhado não só através da discussão, mas com dinâmicas, vídeos com histórias de heróis negros, contação de histórias, etc...
                Na discussão, vimos entre outros tópicos , como o racismo é prejudicial não só para quem é vítima, mas para quem o reproduz, suas consequências e as atitudes dos profissionais da educação diante das situações de preconceito e discriminação.
                Além disso, vimos que o conteúdo relacionado a questão racial abordado na escola deve ir além da história da África e dos africanos, devendo incluir a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
                 A oficina foi muito importante pois mostrou a necessidade de se dar a devida importância ao tema, uma vez que apesar de ter se passado 10 anos da criação desta lei, este tema não é abordado, não ser falando da África, dos escravos, apenas em sentido negativo.
 
 





                                                         Palavras de origem africana.

 
Livros de história que abordam a questão racial.