segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Análise do Livro Didático - Atividade TAELP-26/11/2013

Livro da Coleção Conhecer e Crescer, Língua Portuguesa.
(PNLD 2010/2011/2012-FNDE)
Autora: Cristiane Buranello (Prof. licenciada em Letras pela UEL(PR) e Pós-graduada em Psicopedagogia pela UNOPAR (PR).
Editora: Escala Educacional
Ilustradores: Júnior, Christ, Hélio e Liberi.
3º ano do Ensino Fundamental


 Análise do Livro Didático - Atividades TAELP - 26/11/2013


            A capa deste livro, não consumível, que encontra-se na sua 2º edição de são Paulo de 2008 é bem apresentável, contendo um degrade de cor azul com vários elementos ilustrativos utilizados pelo aluno no ambiente escolar. As ilustrações atendem ao universo escolar infantil, com cores que as tornam divertidas e traz informações que atendam ao novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
             O livro se divide em 10 unidades, cada uma com diferentes eixos temáticos aos quais podemos descrevê-los em: No mundo das palavras; Se essa rua fosse minha; A família da gente; Nossa escola; P de poesia; Histórias que o povo conta; Bom pra cachorro; Histórias de sempre; Bichos do mato e Vamos comemorar. Nessas unidades, a autora segue o mesmo padrão de apresentação dos conteúdos, trazendo no primeiro momento um texto para leitura e interpretação do mesmo. No segundo momento, são utilizados textos ligados ao tema do texto inicial, ao qual ela nomeia de "Outra Leitura", partindo posteriormente às atividades complementares.
                                                          
            Analisando a obra de Cristiane Buranello, observei  mais profundamente na Unidade 9 - Bichos do Mato que ela apresenta gêneros textuais do tipo: anúncio publicitário de uma revista que abrange temas sobre Ecologia e Desenvolvimento, falando de uma campanha sobre a extinção de animais; texto informativo sobre hábitos do Tamanduá-bandeira e como prática de escrita, a autora sugere a produção de fichas sobre animais; e notícia sobre animais ameaçados de extinção, buscando evidenciar a realidade dos fatos que possibilitam a escrita destes tipos de textos. Demonstra os tipos de animais, extinção de animais, hábitos de vida de animais e seu habitat. Utiliza como atividades de análises, produção de textos a partir de fichas informativas sobre animais, compreensão do texto através de respostas de questionários relacionado ao texto apresentado, decifrar palavras escritas pela metade , pelo professor, até formar uma frase informativa, conversa informativa com a turma sobre o tema abordado no texto, ouvir as ideias de cada um sobre o que entendeu do texto e o que achou de importante e fazer comparações entre os textos aplicados.
 
           Ao analisar o livro "Conhecer e Crescer" Linguá Portuguesa do 3º ano de escolaridade, observei que ele está adequado a proposta curricular de Duque de Caxias, com textos pequenos e vocabulários de fácil entendimento pelas crianças. 
 
            O autor inicia seus temas sempre buscando a utilização dos conhecimentos prévios para fazer antecipações e inferências em relação ao conteúdo do texto, de acordo com a proposta curricular, traz também uma leitura de apoio, valorizando-a como fonte de informação e após utiliza estudo de texto para o enriquecimento da construção da escrita. Seleciona outros textos informativos com dados importantes e ligados a temática que estão sendo abordados na proposta de leitura permitindo a identificação e compreensão dos textos. Busca informações em diferentes portadores textuais como jornais, revistas, enciclopédias, dicionários e outras fontes de pesquisa. 
         Em relação aos conhecimentos conceituais dos eixos temáticos da área da leitura, percebi que a autora estabelece a percepção da temporalidade entre os fatos apresentados em um texto.  O livro também possui gravuras bem nítidas e coloridas.  




terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Oficina Lei 10.639/03

 
                A oficina referente a Lei 10.639/03 abordou as possibilidades de trabalhar a questão racial em sala de aula com o objetivo de reconhecer a importância da história da cultura africana e afro brasileira no currículo escolar, e auxiliar na construção da identidade étnica dos alunos.
                O tema foi trabalhado não só através da discussão, mas com dinâmicas, vídeos com histórias de heróis negros, contação de histórias, etc...
                Na discussão, vimos entre outros tópicos , como o racismo é prejudicial não só para quem é vítima, mas para quem o reproduz, suas consequências e as atitudes dos profissionais da educação diante das situações de preconceito e discriminação.
                Além disso, vimos que o conteúdo relacionado a questão racial abordado na escola deve ir além da história da África e dos africanos, devendo incluir a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
                 A oficina foi muito importante pois mostrou a necessidade de se dar a devida importância ao tema, uma vez que apesar de ter se passado 10 anos da criação desta lei, este tema não é abordado, não ser falando da África, dos escravos, apenas em sentido negativo.
 
 





                                                         Palavras de origem africana.

 
Livros de história que abordam a questão racial.
 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

 Paralelo do texto de Leila Britto, Fabiane Vieira e Telma Ferraz sobre Abordagem dos Gêneros Textuais e Minha Infância.

        O texto mostra a necessidade da utilização dos diversos tipos de gêneros textuais no desenvolvimento linguístico dos alunos, preocupação frequente dos professores, haja vista sua importância não só na comunicação do indivíduo como na construção de sua cidadania.
              Estes gêneros textuais podem ser apresentados a criança pelos familiares mesmo antes de chegar na escola, através de objetos de seu cotidiano, como por exemplo minha mãe fazia quando eu estava sendo alfabetizada, me mostrando letras em encartes de mercados, lojas, farmácias, etc. e me ensinando a formar as sílabas.  
               Os gêneros textuais são grandes ferramentas para o desenvolvimento na produção oral e escrita dos alunos, através de seu contato com eles nas diversas situações de comunicação da vida cotidiana, os indivíduos exercitam sua competência linguística de falante, ouvinte e produtor de enunciados.
                  Concluimos assim que a diversidade textual na escola pode facilitar a construção dos conhecimentos sobre as práticas de linguagem na sociedade, cabendo a escola adequar as atividades com diferentes gêneros para os alunos analisarem a fim de perceber as características de cada um. 

Danielle C. L. M. da Costa

               

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

 Paralelo do texto de Leila Britto, Fabiane Vieira e Telma Ferraz sobre Abordagem dos Gêneros Textuais e Minha Infância.


             A diversidade de gêneros textuais auxiliam na formação cultural do indivíduo em diferentes situações de comunicação com o meio. Tais diversidades podem ser apresentadas a criança desde o convívio familiar, através de objetos do seu cotidiano. Lembro-me, por exemplo, que a leitura de propagandas, classificados, notícias e etc... de jornais era um dos tipos de gênero textual mais utilizados, por minha família, no auxílio a comunicação com o meio pois, tinham o hábito de comprá-lo todos os dias da semana.
                Na escola, o gênero textual foi criado para satisfazer determinadas necessidades de comunicação, podendo aparecer ou desaparecer de acordo com a época ou as necessidades dos povos. Dentro do contexto escolar os gêneros são considerados como grandes instrumentos na aprendizagem da leitura e da escrita cabendo a escola o dever de adequar as atividades que os façam ajustar aos diferentes gêneros, para diferentes destinatários para efeitos comunicativos, levando os alunos a analisarem os mais diversos eventos linguísticos, tanto orais como escritos, para que percebam a existência de diversos gêneros e as características pertinentes a cada um.
               Minha alfabetização foi dada, inicialmente fora da escola, através de uma explicadora que utilizava o método da silabação e logo após entrar para escola, me deparei com uma reprise do que já tinha vivido em relação ao ensino da escrita e da leitura dentro dos métodos tradicionais, como por exemplo, escrever várias vezes as palavras ditadas pelo professor, principalmente as escritas errada, separar as sílabas das palavras e formar frases através das gravuras dadas pelo professor. Enfim, em todo meu ensino primário e fundamental fui instruída através do método tradicional de ensino onde o professor era o transmissor de conhecimentos, a aula era dada com muita teoria, exercícios sistematizados para memorização e as avaliações eram por meio de provas periódicas.



Jussara Silene Herculano.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Nível Pré- Silábico


Características:

- A criança sabe que a escrita é uma forma de representação;
- Podem usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;
- Não compreende que a escrita é a representação da fala;
- Organiza as letras em quantidade (mínimo e máximo de letras para ler);
- Vai direto para o significado, sem passar para sonora;
- Variação de letras
- Ela relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto (Realismo Nominal).



Atividades:

- Liste o nome de todas as crianças no quadro ou em cartazes;
- Faça com que cada aluno identifique seu nome e, depois, o de cada colega, para que eles percebam que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
 - Classifique os nomes pelo som inicial, em ordem alfabética ou em galerias ilustradas com retratos ou desenhos;
 - Crie e aplique jogos com nomes (dominó, memória, boliche, bingo etc.);
 - Peça para a criançada fazer a contagem das letras e o confronto dos nomes;
 - Confeccione junto a eles gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras);
 - Repita essas mesmas atividades, utilizando palavras do universo dos alunos, tais como rótulos de produtos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas etc.);
 - Após desenvolver esse trabalho em sala de aula, aplique essas sugestões durante a sondagem.

Jussara Silene Herculano





Atividades Nível Alfabético


Características:
- A escrita é organizada segundo a correspondência entre grafias e fonemas;
- Ocorre uma sistematização das descobertas envolvendo as relações entre as propriedades sonoras e as letras que representam os sons;
- Descobre que não basta uma letra por sílaba e que também não se pode estabelecer nenhuma regularidade duplicando a quantidade de letras por sílaba (já que há sílabas que se escrevem com uma, duas, três ou mais letras).

Atividades:

- Evidenciar rimas entre as palavras;
- Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
-Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
- Colocar letras em ordem alfabética;
- Contar a quantidade de palavras de uma frase;
- Separar as palavras de um texto memorizado;
- Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece
- Ditado de palavras conhecidas;
- Produzir pequenos textos;
- Reescrever histórias;
- Leituras diversas;
- Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades
ortográficas em momentos em que isto seja significativo;
             - Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases;
- ordenar o texto;


Jussara Silene Herculano

Atividades Nível Silábico


Características:
- Conflito com a exigência da quantidade mínima de letras;
- Na escrita de palavras tem a preocupação de não repetir letras;
- Quando silábico convicto usa para cada som que emite, uma letra. Não há sobras;
- Pode ou não conhecer o valor sonoro convencional das letras e saber utilizá-las;
- Pode misturar letra com número na escrita de palavras, apesar de diferenciá-las;
- Lê apontando para cada letra;
- Leitura silábica.
 
Atividades:
- Desenhar e escrever o que desenhou;
- Freqüentar a biblioteca, banca de jornais, etc;
- Reconhecer e ler o próprio nome em situações significativas: chamadas, jogos, etc;
- Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos;
- Bingo de letras;
- Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido;
- Leitura de textos conhecidos;
- Relacionar textos memorizados com sua grafia;
- Cruzadinhas;
- Caça-palavras;
- Completar lacunas em textos e palavras;
- Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo;
- Evidenciar rimas entre as palavras;
- Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
- Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
- Colocar letras em ordem alfabética;
- Contar a quantidade de palavras de uma frase. 

Jussara Silene Herculano

Minha Alfabetização



                    Fui alfabetizada antes de ingressar na escola por uma explicadora chamada Ercília, com o auxílio da cartilha "Pompom meu Gatinho" através do método tradicional. Ao ingressar no antigo C.A., no Colégio Olindense, localizada próximo a minha casa, foi surpreendente, pois a professora utilizava o mesmo livro que a explicadora e o mesmo método de ensino logo, observou que eu já sabia ler e escrever, estando muito mais adiantada que as outras crianças da turma, então me deram uma prova para avaliar meu grau de conhecimento e no meado do ano, com a autorização de meus pais, me transferiram para a antiga 1ª série do primeiro grau onde estudei todo meu antigo primário.
                       Essa escola utilizava os métodos tradicionais. Lembro que os professores utilizavam bastante leitura de texto, cópia das atividades no quadro de giz, ditado de palavras e trabalhos em folhas de cartolina e papel almaço. só tínhamos como atividade extra as aulas de Educação Física e Natação que eram dadas dentro do espaço físico da própria escola e festas culturais de acordo com as datas comemorativas. No horário do lanche, que chamávamos de recreio, descíamos para o pátio da escola junto com as outras turmas onde havia uma cantina para comprar a merenda e alguns bancos colocados junto as paredes, onde os que desciam primeiro conseguiam sentar-se para lanchar. Para os que levavam seus lanches, tinham que procurar um canto para lanchar.
 




Jussara Silene Herculano









terça-feira, 5 de novembro de 2013

Atividades Nível Alfabético

Danielle C. L. M. da Costa









Atividades Nível Silábico

Danielle C. L. M. da Costa

 

 

Atividades para o nível pré silábico

Danielle C. L. M. da Costa

 


Minha alfabetização


            Minha alfabetização se iniciou aos 3 anos no Jardim Escola Estrela do Amanhã. Quando cheguei na escola, já conhecia as letras, pois minha mãe já havia me ensinado em casa com um desses joguinhos de alfabeto.
          O sistema utilizado pela escola foi o tradicional, utilizando muito as famosas cartilhas com mini textos do tipo " vovô viu a uva ", além das conhecidas famílias e, posteriormente, os cadernos de caligrafia.
            Os gêneros textuais foram mais utilizados efetivamente em casa com a minha mãe do que na escola, trabalhando somente a leitura, sem a parte de interpretação e produção de textos, pois como eu já conhecia as letras, minha mãe ficava me mostrando encartes de mercados, lojas, farmácias etc... e me ensinando a formar e juntar as sílabas.
               Sendo assim, o que vemos é mais um exemplo de proposta pedagógica que em nada acompanha as novas tendências educacionais, onde a inserção dos gêneros textuais seria uma grande ferramenta para o desenvolvimento na produção oral e escrita dos alunos.

Danielle C. L. M. da Costa