quarta-feira, 13 de novembro de 2013

 Paralelo do texto de Leila Britto, Fabiane Vieira e Telma Ferraz sobre Abordagem dos Gêneros Textuais e Minha Infância.


             A diversidade de gêneros textuais auxiliam na formação cultural do indivíduo em diferentes situações de comunicação com o meio. Tais diversidades podem ser apresentadas a criança desde o convívio familiar, através de objetos do seu cotidiano. Lembro-me, por exemplo, que a leitura de propagandas, classificados, notícias e etc... de jornais era um dos tipos de gênero textual mais utilizados, por minha família, no auxílio a comunicação com o meio pois, tinham o hábito de comprá-lo todos os dias da semana.
                Na escola, o gênero textual foi criado para satisfazer determinadas necessidades de comunicação, podendo aparecer ou desaparecer de acordo com a época ou as necessidades dos povos. Dentro do contexto escolar os gêneros são considerados como grandes instrumentos na aprendizagem da leitura e da escrita cabendo a escola o dever de adequar as atividades que os façam ajustar aos diferentes gêneros, para diferentes destinatários para efeitos comunicativos, levando os alunos a analisarem os mais diversos eventos linguísticos, tanto orais como escritos, para que percebam a existência de diversos gêneros e as características pertinentes a cada um.
               Minha alfabetização foi dada, inicialmente fora da escola, através de uma explicadora que utilizava o método da silabação e logo após entrar para escola, me deparei com uma reprise do que já tinha vivido em relação ao ensino da escrita e da leitura dentro dos métodos tradicionais, como por exemplo, escrever várias vezes as palavras ditadas pelo professor, principalmente as escritas errada, separar as sílabas das palavras e formar frases através das gravuras dadas pelo professor. Enfim, em todo meu ensino primário e fundamental fui instruída através do método tradicional de ensino onde o professor era o transmissor de conhecimentos, a aula era dada com muita teoria, exercícios sistematizados para memorização e as avaliações eram por meio de provas periódicas.



Jussara Silene Herculano.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Nível Pré- Silábico


Características:

- A criança sabe que a escrita é uma forma de representação;
- Podem usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;
- Não compreende que a escrita é a representação da fala;
- Organiza as letras em quantidade (mínimo e máximo de letras para ler);
- Vai direto para o significado, sem passar para sonora;
- Variação de letras
- Ela relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto (Realismo Nominal).



Atividades:

- Liste o nome de todas as crianças no quadro ou em cartazes;
- Faça com que cada aluno identifique seu nome e, depois, o de cada colega, para que eles percebam que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
 - Classifique os nomes pelo som inicial, em ordem alfabética ou em galerias ilustradas com retratos ou desenhos;
 - Crie e aplique jogos com nomes (dominó, memória, boliche, bingo etc.);
 - Peça para a criançada fazer a contagem das letras e o confronto dos nomes;
 - Confeccione junto a eles gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras);
 - Repita essas mesmas atividades, utilizando palavras do universo dos alunos, tais como rótulos de produtos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas etc.);
 - Após desenvolver esse trabalho em sala de aula, aplique essas sugestões durante a sondagem.

Jussara Silene Herculano





Atividades Nível Alfabético


Características:
- A escrita é organizada segundo a correspondência entre grafias e fonemas;
- Ocorre uma sistematização das descobertas envolvendo as relações entre as propriedades sonoras e as letras que representam os sons;
- Descobre que não basta uma letra por sílaba e que também não se pode estabelecer nenhuma regularidade duplicando a quantidade de letras por sílaba (já que há sílabas que se escrevem com uma, duas, três ou mais letras).

Atividades:

- Evidenciar rimas entre as palavras;
- Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
-Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
- Colocar letras em ordem alfabética;
- Contar a quantidade de palavras de uma frase;
- Separar as palavras de um texto memorizado;
- Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece
- Ditado de palavras conhecidas;
- Produzir pequenos textos;
- Reescrever histórias;
- Leituras diversas;
- Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades
ortográficas em momentos em que isto seja significativo;
             - Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases;
- ordenar o texto;


Jussara Silene Herculano

Atividades Nível Silábico


Características:
- Conflito com a exigência da quantidade mínima de letras;
- Na escrita de palavras tem a preocupação de não repetir letras;
- Quando silábico convicto usa para cada som que emite, uma letra. Não há sobras;
- Pode ou não conhecer o valor sonoro convencional das letras e saber utilizá-las;
- Pode misturar letra com número na escrita de palavras, apesar de diferenciá-las;
- Lê apontando para cada letra;
- Leitura silábica.
 
Atividades:
- Desenhar e escrever o que desenhou;
- Freqüentar a biblioteca, banca de jornais, etc;
- Reconhecer e ler o próprio nome em situações significativas: chamadas, jogos, etc;
- Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos;
- Bingo de letras;
- Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido;
- Leitura de textos conhecidos;
- Relacionar textos memorizados com sua grafia;
- Cruzadinhas;
- Caça-palavras;
- Completar lacunas em textos e palavras;
- Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo;
- Evidenciar rimas entre as palavras;
- Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
- Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
- Colocar letras em ordem alfabética;
- Contar a quantidade de palavras de uma frase. 

Jussara Silene Herculano

Minha Alfabetização



                    Fui alfabetizada antes de ingressar na escola por uma explicadora chamada Ercília, com o auxílio da cartilha "Pompom meu Gatinho" através do método tradicional. Ao ingressar no antigo C.A., no Colégio Olindense, localizada próximo a minha casa, foi surpreendente, pois a professora utilizava o mesmo livro que a explicadora e o mesmo método de ensino logo, observou que eu já sabia ler e escrever, estando muito mais adiantada que as outras crianças da turma, então me deram uma prova para avaliar meu grau de conhecimento e no meado do ano, com a autorização de meus pais, me transferiram para a antiga 1ª série do primeiro grau onde estudei todo meu antigo primário.
                       Essa escola utilizava os métodos tradicionais. Lembro que os professores utilizavam bastante leitura de texto, cópia das atividades no quadro de giz, ditado de palavras e trabalhos em folhas de cartolina e papel almaço. só tínhamos como atividade extra as aulas de Educação Física e Natação que eram dadas dentro do espaço físico da própria escola e festas culturais de acordo com as datas comemorativas. No horário do lanche, que chamávamos de recreio, descíamos para o pátio da escola junto com as outras turmas onde havia uma cantina para comprar a merenda e alguns bancos colocados junto as paredes, onde os que desciam primeiro conseguiam sentar-se para lanchar. Para os que levavam seus lanches, tinham que procurar um canto para lanchar.
 




Jussara Silene Herculano









terça-feira, 5 de novembro de 2013

Atividades Nível Alfabético

Danielle C. L. M. da Costa









Atividades Nível Silábico

Danielle C. L. M. da Costa

 

 

Atividades para o nível pré silábico

Danielle C. L. M. da Costa

 


Minha alfabetização


            Minha alfabetização se iniciou aos 3 anos no Jardim Escola Estrela do Amanhã. Quando cheguei na escola, já conhecia as letras, pois minha mãe já havia me ensinado em casa com um desses joguinhos de alfabeto.
          O sistema utilizado pela escola foi o tradicional, utilizando muito as famosas cartilhas com mini textos do tipo " vovô viu a uva ", além das conhecidas famílias e, posteriormente, os cadernos de caligrafia.
            Os gêneros textuais foram mais utilizados efetivamente em casa com a minha mãe do que na escola, trabalhando somente a leitura, sem a parte de interpretação e produção de textos, pois como eu já conhecia as letras, minha mãe ficava me mostrando encartes de mercados, lojas, farmácias etc... e me ensinando a formar e juntar as sílabas.
               Sendo assim, o que vemos é mais um exemplo de proposta pedagógica que em nada acompanha as novas tendências educacionais, onde a inserção dos gêneros textuais seria uma grande ferramenta para o desenvolvimento na produção oral e escrita dos alunos.

Danielle C. L. M. da Costa